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A educação do campo na UNEB

 

A UNEB tem atuado na implementação de políticas de formação em Educação do Campo, desde 1999, executando programas instituídos pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA/INCRA) em resposta à mobilização social dos Movimentos, a partir de 1997 e 1998, com o 1º Encontro Nacional de Educação na Reforma Agrária (ENERA) e a realização da 1ª Conferência Nacional de Educação do Campo.

Esta atuação formadora da UNEB se desdobrou em um processo interno de reflexão e produção de conhecimentos nesta área de estudos, entre seus docentes, no âmbito do ensino, da pesquisa (grupos de pesquisa), como também no campo das ações extensionistas. 

Ademais, esta instituição possui um número significativo de pesquisadores/as e extensionistas com produções técnico-científicas nas áreas de formação de educadores/as e processos educativos, políticas públicas educacionais, movimentos sociais, Educação do Campo e Agroecologia. Atualmente vem desenvolvendo duas grandes frentes de trabalho: a primeira a formação qualificada dos/das professores/as das escolas do campo, com a oferta do curso de Especialização em Educação do Campo, sendo 300 vagas em parceria com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) e 200 vagas em parceria com os Movimentos Sociais; os cursos de Bacharelados em Agroecologia em Conceição do Coité e Irecê, os cursos de Bacharelados em Agroecologia em Conceição do Coité e Irecê e, na dimensão extensionista, destaca-se, o curso de formação Conexões Camponesas, o qual teve como objetivo central “fortalecer a política de Educação do Campo nos sistemas e redes de ensino municipais do Estado da Bahia, trazendo contribuições para a Organização do Trabalho Pedagógico nas escolas do campo”. (UNEB/CAECDT,2020). Os sujeitos participantes foram professores/as, gestores/as, coordenadoras/es, vinculados/as a Movimentos Sociais e Escolas Famílias-Agrícolas, estudantes de Graduação e de Pós-Graduação, Comissões de Governança dos municípios, cuja atuação se dá em diferentes modalidades: Educação de Jovens e Adultos, Educação Quilombola, Educação Indígena. Contou-se com um quantitativo de 1.673 pessoas inscritas, representando a participação de 90 municípios baianos no projeto. A segunda frente é o Diagnóstico das Escolas do Campo  que vem sendo desenvolvido em todos os territórios baianos.

Além disso, o coletivo do CAECDT vem atuando na elaboração de projetos de pesquisa e pós-graduação (lato e stricto sensu), ensino e extensão, com vistas a atender às demandas dos sujeitos do campo nos territórios baianos.

Neste contexto, justifica-se a realização do III EBEC: Educação do Campo e Agroecologia - Lutas, Resistências e Emancipação Humana e, desse modo, poder estabelecer relações/interações entre o que está sendo produzindo no âmbito da UNEB no que se refere à Educação do Campo e à Agroecologia e em outros centros de estudos do País, no sentido de contribuir com os sujeitos do campo em suas demandas educacionais, conferindo legitimidade às suas práticas educativas, bem como aos seus fazeres e saberes na relação mais ampla com a sociedade.

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